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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Escolhas errôneas


     A sensação de não ser merecedor de amor e estar condenado ao sofrimento é o mote para escolhas afetivas ruins. A importância da auto-estima no sucesso afetivo é amplamente verificada.

      Pessoas que tem sensação íntima de capacidade, valor pessoal e merecimento, ou seja, de auto-respeito têm melhores condições de avaliar os outros e escolher adequadamente. Mostram-se seguras, confiantes, respeitam-se e inspiram respeito nos outros.São conscientes de seu valor de terem algo oferecer, de serem merecedoras de um (a) companheiro (a) ideal e não meramente de um supridor de carências. Escolhem por opção e não por falta de. A autoconfiança gera previsões adequadas que se auto-realizam.

     Na outra ponta, as autênticas “neuroses a dois” ou “neuroses complementares”. A baixa auto-estima provoca um, vazio emocional onde o outro passa a ser visto como fonte de aprovação ou desaprovação. A busca é de quem não a rejeite não de quem a satisfaça.Daí passa a representar para corresponder à expectativa que acha que o outro tem a seu respeito.”Escolho sempre o cara errado”. ”Minhas relações são complicadas”. Realmente, parecem feitos um para o outro...

     Quem não se sente capaz de ser amado, não acredita que alguém possa amá-lo. Precisa de demonstrações continuas, de “provas” constantes de amor, pois se encontra sempre à espera da rejeição, pois no fundo se rejeita. A insegurança leva à pressão, à necessidade da constante verificação deste amor, à exigência de provas de afeto continuas e o outro poderá sentir-se sufocado a relação torna-se intolerável. A necessidade de saber-se amado (baseada muito mais na baixa autoconfiança que na situação) faz com que a relação se torne de domínio ou submissão De forma involuntária, acabam auto-sabotando a relação afetiva, gerando sofrimento e...mais um relacionamento desfeito, reforçando a crença de incapacidade.

     O medo do sofrimento pode fazer com que pessoas façam escolhas, invariavelmente, inviáveis. Que de alguma forma levarão ao abandono. Ou passam, aparentemente de maneira inexplicável, a rejeitar para não serem rejeitadas.

     E o enredo será repetido em outro cenário.

     É fundamental, caso queiram modificar seu próprio destino afetivo, que se auto conheçam, remontem aos fatores inconscientes desta insegurança, o que habitualmente requer ajuda psicoterápica para que trabalhem esta sensação íntima de imerecimento e seus sentimentos de inferioridade.

Por Tommaso

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