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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Recomeçar!


Os relacionamentos de todos os tipos geralmente são marcados por começo, meio e fim. Mas por que eles não podem ser compostos por começo, meio, fim e recomeço? Recomeçar uma união é um ato de amor e de humildade. Amor, porque às vezes é necessário um tempo longe da pessoa para voltar a reconhecer as suas qualidades e rever os sentimentos, e humildade para que haja o perdão mútuo. Não podemos nos esquecer que muitas vezes desperdiçamos boas oportunidades na vida por orgulho ou por falta amor.

O recomeço deve ser visto como uma maneira de analisar os erros cometidos no passado, voltar atrás se possível e fazer as coisas da maneira que deveriam ter sido feitas. Se permita recomeçar e se dar uma nova chance de ser feliz e realizar tudo aquilo que sempre sonhou. Não se prenda pelo orgulho e nem pela opinião ou pelos conselhos das pessoas que estão ao seu redor, porque elas não sabem o que se passa dentro de você e não vivem as conseqüências de suas decisões. O convívio com as suas dúvidas e incertezas é exclusivamente seu, e o único que sabe o caminho para a felicidade é você mesmo. 

Talvez poucas pessoas apóiem a tentativa de recomeçar um relacionamento. Na verdade, a maior parte das pessoas tem o costume de criticar esse tipo de iniciativa, mas o que deve estar acima de tudo isso é a sua busca da felicidade. Se você ainda sente amor pela pessoa e enxerga nela a parceira ideal para realizar os seus sonhos vá em frente e não olhe para traz!

Sei que para todos nós é importante ter o apoio e a compreensão da família e dos amigos, mas se isso não acontecer logo de imediato, apóie-se na pessoa que você ama. Isso aproximará ainda mais o casal, e juntos vocês serão capazes de conquistar o que quiserem. 

Recomeçar não é um ato para se envergonhar e humilhar, e sim algo para se orgulhar. É uma enorme prova de amor e de maturidade que ambos precisam dar para que o relacionamento dessa vez não tenha fim. Reveja na sua vida o que está impedindo um novo começo, resolva esse problema e vá em frente, pois como diz a célebre frase de Chico Xavier: "Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode recomeçar e fazer um novo fim."

Por Milena Lhano
Especialidade: Terapia floral e fitoterapia
Fonte: minhavida.com.br


segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

"Te quero, mas não te quero..."

Dando uma olhada na net, eis que encontrei um texto excelente no blog Crônicas do Sr. Apêndice (www.cronicasdoapendice.blogspot.com), e por isso postei para que você reflita caso esteja nesta dúvida cruel ou quem sabe no futuro!

 
Tem contradições que só o amor é capaz de nos fazer viver. A incoerência do que sentimos e o desacordo do que dizemos, só são possíveis mesmo através dessa coisa insana. Afinal, que graça teria amar se não fosse pelas confusões e diversidades que esse sentimento nos faz sofrer? (Finjam que acreditam nisso, e tomar doses de calmante para dormir vai fazer muito mais sentido...)

Assim, nessa loucura, dizer "eu te amo" uma hora, e "eu não te suporto mais" em outra, é tão banal quanto um sanduíche de presunto e queijo. Querer estar perto e longe não se trata mais de uma questão relativa ao tempo e espaço, idéia que faria até o próprio Einstein jogar fora sua teoria e cortar os pulsos com uma faca de serrinha. Por isso, antes que vocês façam o mesmo porque o relacionamento chegou ao impasse do "quero, mas não quero", o titio Apêndice aqui vai tentar confundi-los ainda mais. (Se não der certo, lembre-se que a cachaça está aí para isso mesmo!)


A primeira coisa a se pensar, é que as pessoas são complicadas, complexas e cheias de manias. Logo, seus relacionamentos inclinam-se a seguir essas tendências. Uma pessoa confusa (daquelas que quando vai fazer vestibular, fica em dúvida entre Engenharia Agrícola, Enfermagem ou Filosofia...) possivelmente terá o mesmo comportamento quando inventar de se enfiar em uma relação. "Mas o comprometimento pode mudar uma pessoa, a deixar menos confusa", um de vocês certamente irá me alegar. Aham, e isso é tão certo quanto o Paraguai ganhar a Copa do Mundo. A dúvida é uma lêndia na cabeça das pessoas, alojada ali desde o dia em que se começa um relacionamento. O tempo dessa lêndia eclodir, virar piolho e começar a coçar pode variar, mas no entanto, para todos os efeitos, ela sempre estará lá. E não tem Escabin que a remova, nem mesmo se você for careca.


Outro ponto a ser considerado, e aí, eu jogo mesmo a batata quente sobre vossas mãos queimadas, vem por meio daquela pergunta clássica que nossos pais fazem constantemente: "o que você quer da vida?". Sim, isso mesmo! Um relacionamento tem tudo a ver com um objetivo de um padrão/modelo de vida que você deseja. Ok, sei que as palavras "modelo de vida" e "relacionamento" podem assustar mais do que um zumbi da Dercy Gonçalves e o ET de Varginha fazendo sexo em 2012, mas pensar sobre isso pode ser uma luz. Você quer farra? Beber até morrer e cair na pegação? Quer ficar só na tua, sem alguém te cobrando? Então para que você precisa de um comprometimento com alguém?

Ah, mas você gosta da pessoa... Já estão há um tempo considerável juntos, desenvolveram um sentimento e até caíram na asneira de dizer "te amo para sempre e nunca vamos nos separar." Por isso, ao olhar para a criatura do seu lado, não dá para imaginar por qual ralo escorreu todo aquele mundo de sentimentos intensos e aquela vontade, quase que vital, de estar ao seu lado. Antes, se a pessoa não ligasse, você quase morria de agonia. Hoje, você não faz mais nem questão de atender o celular, mesmo que ele(a) te ligue umas 10 vezes por hora.

Eu sempre me pergunto como alguém pode ainda querer continuar um relacionamento, mesmo com dúvidas e indiferenças? Bem, eu também vivo me questionando como tem pessoas que colocam piercings nas genitálias, gastam $550,00 dólares para comerem lesma no Ritz e votam no Sarney. E por mais que eu não compreenda essas e outras coisas, sei que o principal motivo de várias relações perdurarem e se arrastarem feito chinelos em um asilo, deve-se ao tal apego, oriundo da nossa mais íntima e profunda carência humana. Ora, se é tão difícil jogarmos fora certas coisas que nos trazem boas lembranças, seja lá um urso de pelúcia, um bilhete ou até mesmo um papel de bala, o que se dirá de um relacionamento!


A própria confusão, do querer e não querer tal pessoa, é no fundo uma dificuldade visceral que temos de nos desprender daquilo que tanto nos fez bem, como uma roupa favorita que não nos serve mais. Por isso ficamos tão agoniados, reclamamos tanto da situação a qual estamos submetidos. Queremos ficar livres, desimpedidos, mas nos negamos a pagar o preço por isso. E daí, de nada nos serve as indagações internas, os cálculos avaliando se vale mesmo a pena largar um relacionamento com tanta coisa vivida. Porém, o negócio, doa a quem doer, na maioria das vezes é tudo uma questão de egoísmo, pois ficamos tão focados nas nossas necessidades que quase esquecemos da outra pessoa. Ah, sim... a outra pessoa! Pois é, você está pronto para deixar ela também cair na gandaia e seguir sua nova vida, hein? Preparado para a ver beijando outra boca? Ver que você ali não tem mais mando de campo? É, eu sei, pimenta nos olhos dos outros é colírio...


Por isso, sejam objetivos e reflitam bastante quando chegarem nesse momento crucial de seus relacionamentos. Perguntem-se várias vezes: "consigo me imaginar daqui a uma semana, um mês, um ano ou um século ao lado dessa pessoa?" ou, "por que eu quero tanto essa criatura na minha vida, se eu não a agüento mais?". Não tem outro jeito, mas despedir-se de um relacionamento, é no fundo, dar um adeus para um pedaço de nós. A vida tem que seguir em frente, não adianta fazer birra, chorar e espernear. Felicidade não combina com "quero, mas não te quero", assim como o amor não tem boas relações com a dúvida.

Fica então a sabedoria daquele velho ditado, uma pérola da filosofia popular: "na vida, tem horas que ou se caga, ou se desocupa a moita". Pois, por mais que pareça o contrário, não podemos guardar as pessoas em uma gaveta e as deixar jogadas por lá, enquanto o mundo congela para pensarmos no que fazer. E cair na farra, óbvio... 

Por Dr. Apêndice
Fonte: cronicasdoapendice.blogspot.com

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A Impontualidade do Amor


Você está sozinho. Você e a torcida do Flamengo. Em frente a tevê, devora dois pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar. Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.
Trimmm! É sua mãe, quem mais poderia ser? Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase galinha, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver. Por que o amor nunca chega na hora certa?
Agora, por exemplo, que você está de banho tomado e camisa jeans. Agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema. Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio. 
O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa.
O jeito é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste. Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro. Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole. O amor está em todos os lugares, você que não procura direito.
A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

ROMANTISMO FAZ BEM À ALMA E AQUECE O RELACIONAMENTO


A maioria das pessoas gosta de ser alvo de pequenas manifestações de carinho, como um convite para jantar ou para uma viagem, surpresas na forma de flores ou de um presente fora de hora. Mas ser a fonte de atitudes desse tipo também é gratificante. Elas ajudam no desenvolvimento psicológico da pessoa. E a relação amorosa, claro, só sai ganhando.

O Romantismo surgiu no século XIX. Em lugar da razão, privilegiava a emoção, a subjetividade, a alma, os sentimentos, a fantasia, a imaginação. Idealizava a mulher. Ela era musa, amada, desejada, mas inatingível, nunca tocada, sempre tratada como uma deusa. A canção Rosa, de Pixinguinha (1897-1973), escrita no começo do século XX, ainda traz essa característica: "Tu és divina e graciosa/ estátua majestosa do amor/ por Deus esculturada/ e formada com ardor/ da alma da mais linda flor/ de mais ativo olor, /que na vida é preferida/ pelo beija-flor."

Hoje, no século XXI, a mulher não é mais inatingível, é parceira, companheira de trabalho, amiga, mas também quer ser desejada, idealizada. Pensando nisso, perguntei a alguns homens e mulheres de idades e profissões diferentes se ainda se consideravam românticos. A resposta surpreendente foi que todos gostavam de romantismo e achavam que era importante no relacionamento. Para eles, ser romântico é fazer alguma surpresa para a pessoa amada, dar um presente diferente, que não precisa ser caro, apenas para mostrar que se pensou nele ou nela, preparar uma comida especial, sair da rotina, convidar para uma viagem.

Atos românticos não precisam ser heroicos, em geral são pequenas coisas. Se a pessoa for criativa, pode escrever um poema, uma música, dedicar um livro. Isso é valorizar a emoção, o subjetivo, o sentimento, ser carinhoso.

Algumas pessoas têm dificuldade em demonstrar afeto. Dizer "eu te amo", declarar o que sentem. Mas, quando se apaixonam, o romântico reprimido aparece, e, quanto mais racionais forem, mais se derreterão e ficarão românticas.

As mulheres cobram muito dos homens para que valorizem as pequenas delicadezas, as emoções. Eles muitas vezes concordam, mesmo quando acham - e dizem - que "é tudo baboseira". Não é. O romantismo colabora com o amor, reúne o subjetivo ao objetivo, transforma a pessoa por meio da emoção, ajuda no desenvolvimento psicológico, oferecendo àqueles que são mais machistas uma oportunidade de vivenciar a própria sensibilidade reprimida. É um modo de demonstrar o afeto, e por isso tem função importante na relação. Se alguém não sabe se expressar com palavras pode preparar um jantar especial para o outro, pôr flores na mesa, aromas, velas, criando um ambiente de emoção. Assim, demonstra carinho, preocupação, desejo de alimentar o amado com o melhor, de se dedicar, comprando, preparando, oferecendo alimento. É algo subjetivo, não só um prato de comida. Simboliza mais.

Escrever um poema ou compor uma música também são formas de declarar paixão. A poesia e a música falam ao coração, deixam o sentimento fluir.

O romantismo é necessário porque ajuda a pessoa a expressar os sentimentos que de outra forma talvez não fossem expressos. O amor, quando calado ou negado, se transforma em agressividade. A atitude romântica ajuda a vivenciar o afeto reprimido e a liberar emoções que se não fossem expressas poderiam afetar o próprio relacionamento.

Por isso, sejamos românticos. Para termos encontros mais saudáveis, para expressarmos os afetos sem medo de parecermos apaixonados, ou bobos, podendo nos entregar totalmente ao sentimento e torcendo para que ele "seja eterno enquanto dure".

Por Leniza Castello Branco (Psicóloga e analista)
Fonte: amordealmas.com