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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Traição está ligada a carência, novidade e vingança

A crença comum de que quem está se dando mal com o parceiro geralmente trai é combatida por pesquisador da USP 

 

Uma pesquisa recém-concluída pelo psicólogo Thiago de Almeida, pesquisador especializado em relacionamentos amorosos da USP (Universidade de São Paulo), mostra que a carência não é o principal motivo que leva mulheres e homens a traírem.

Almeida entrevistou 900 pessoas ao longo de dois anos, de diferentes classes sociais, idades e orientações sexuais. O denominador comum: todas elas foram traídas ao menos uma vez pelo parceiro e, algumas, já traíram também.

Entre os homens que traíram, o principal motivo alegado é o “fator novidade”, ou seja, a possibilidade de experimentar algo na cama com alguém diferente – 35,6% confirmaram o motivo. Na seqüência veio “prazer”, com 19,6%, e “vingança”, com 15,9%.

Já entre as mulheres, a “vingança” sobe para o primeiro posto, com 36,8% dos motivos citados, seguida do “fator novidade”, com 19,7%, e “carência física ou psicológica”, com 15,5%.

“É surpreendente que o fator novidade tenha superado a carência entre as mulheres. Derrubou a crença comum de que elas traem por se sentirem pouco amadas pelo parceiro”, detalha Almeida.

Segundo o psicólogo, outro dado do estudo também conseguiu mostrar que a fidelidade ainda é a diretriz para o relacionamento amoroso. “Mesmo quem foi traído raramente trai de volta”, acrescenta.

Além dos fatores já citados acima, outros motivos para a traição foram revelados pelo grupo de pessoas pesquisadas. Confira:

- Auto-afirmação: motivo mais comum na meia-idade e entre homens, mas também tem ocorrência entre as mulheres.

- História ou modelo de vida: pessoas que conviveram com traições na família desde a infância podem reproduzir o comportamento na vida adulta.

- Pretexto para terminar a relação: a traição vira motivo para o fim do amor.


Por Carol Hungria
Fonte: Abril.com